Precisamos de uma mídia alternativa de esquerda que ajude a preencher o espaço que nunca foi construído participe do Dailyintimes de suas ideias !Esquerda brasileira ainda não acordou para a necessidade de bancar projetos de comunicação contra-hegemônicos, como multiplicadores de uma agenda da resistência
Precisamos de uma mídia alternativa de esquerda que ajude a preencher o espaço que nunca foi construído participe do Dailyintimes de suas ideias !Esquerda brasileira ainda não acordou para a necessidade de bancar projetos de comunicação contra-hegemônicos, como multiplicadores de uma agenda da resistência
16 Sep
O Brasil veem passando por algo jamais visto em todos aspecto e a informação e necessária para conseguirmos termos uma realidade das coisas que acontecem se não fizermos o que temos que fazermos e usarmos o aparato s nosso favor perderemos o campo que será preenchido pela mídia de massa esse fator e importante e onde você consegue criar seu senso comum e aprender o tanto que fomos enganados no Brasil
Que tenha a lucidez de identificar as utopias possíveis, de não confundir o pensamento de esquerda com a ilusão de uma economia ‘de esquerda’.
Uma imprensa assim foi essencial para decifrar, na Europa, o legado da geração que foi às ruas em 1968 para interromper o fechamento do círculo de vícios que ameaçavam as conquistas sociais e políticas do pós-guerra. Uma imprensa assim seria a voz do brasileiro moderno, que não admite conviver com a corrupção, que reconhece a necessidade de dar novo significado ao nosso contrato social, o que implica, sim, entre outras coisas, desarmar a população civil e exigir eficiência do Estado na tarefa de prevenir a violência e manter os índices de desvios em níveis aceitáveis.
Não é a tecnologia que vai nos tornar possível essa imprensa, embora ela possa contribuir decisivamente para o seu surgimento e consolidação, na medida em que possibilita o protagonismo do cidadão. É a descoberta das convergências que pode revelar o tamanho da massa crítica que daria suporte a essa nova imprensa. A constatação de que muitas das divergências que separam o melhor do espírito nacional são irrelevantes no contexto histórico, embora pareçam insuperáveis em meio ao entulho de idiossincrasias que deixamos acumular no processo de reconstrução da democracia.
Tomemos como divisor de águas a data de 25 de outubro de 1975, dia da morte do jornalista Vladimir Herzog. começa com a citação do episódio, e os jornalistas brasileiros que há 30 anos caminharam até a Praça da Sé, em São Paulo, para dizer um basta à estupidez do regime militar, sabem muito bem que, 10 anos depois, a aliança tácita que dera início ao desmanche da ditadura estava carcomida por interesses de grupos, dividida por lideranças erigidas apressadamente no vácuo da repressão.
Grandeza requerida
Há hoje um claro processo de redefinições em muitas instâncias da sociedade brasileira. Da universidade ao ambiente de negócios, crepitam idéias inovadoras e responsáveis sobre o que poderia ser este país. Falta uma mídia que lhes dê expressão, que leve à opinião pública essas reflexões, que ofereça um roteiro capaz de ser reconhecido no Congresso e no Executivo como contribuições da inteligência nacional para as reformas de que a sociedade necessita.
Empresários e executivos verdadeiramente engajados em projetos de sustentabilidade, que são a contrapartida privada a políticas públicas eficientes e democráticas, não encontram na imprensa interlocutores capazes de entender suas estratégias – o jornalismo econômico segue preso à análise do balanço, aos sinais de sucesso financeiro, à grandeza dos números, às declarações bombásticas de intenções de investimento que ninguém nunca vai checar. O jornalismo político é a colcha de retalhos que se vê na cobertura dos escândalos da hora. O jornalismo cultural é refém de um conceito de entretenimento que nos faz perder a noção do que sejam arte e cultura, quando não se entrega literalmente ao gozo dos jabaculês. A cobertura da vida urbana perdeu a noção de urbanismo.
Uma imprensa de esquerda, nesse sentido bem definido por Marco Antonio Rocha, precisaria ter a grandeza de se assumir como mídia, como veículo entre a inteligência e a ação. Precisaria acreditar que há vida inteligente na sociedade, e se esforçaria para ser digna de lhe dar repercussão, em vez de simplesmente eleger as fontes que melhor verbalizam suas próprias premissas.
Pensamento corajoso
Essa imprensa não pode nascer da mídia que hoje existe. Hoje temos plataformas que podem confundir ou ajudar a população e isso que precisamos trabalhar avante meu povo !