Por falta de pagamento em rublos, Rússia corta fornecimento de gás à Polônia e Bulgária
Por falta de pagamento em rublos, Rússia corta fornecimento de gás à Polônia e Bulgária
27 Apr
Por falta de pagamento em rublos, Rússia corta fornecimento de gás à Polônia e Bulgária
Após 63 dias de guerra, Acnur contabiliza 5,2 milhões de refugiados e 7,7 milhões ucranianos desalojados
a estatal russa Gazprom deixará de fornecer gás à Bulgaria e à Polônia após os países se negarem a pagar pelo combustível em rublos - a moeda nacional russa. A decisão implicou no aumento de 20% do preço do gás na Europa.A Rússia responde pelo abastecimento de cerca de 60% da demanda de combustível dos dois países do leste europeu.Enquanto isso, a Áustria, contrariando um comunicado prévio da União Europeia, afirmou que
A Gazprom fornece 80% do combustível utilizado no território austríaco.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, emitiu um decreto em março estabelecendo que a partir do dia 1º de abril todas as vendas da Gazprom a uma lista de 45 países considerados hostis deveriam ser realizadas em rublos. O presidente russo afirma que essa seria uma forma de equilibrar as finanças do país após o confisco das suas reservas internacionais. Somente na Europa foram bloqueados 30 bilhões de euros e impedidas transações na ordem de 196 bilhões de euros, segundo da Comissão Europeia
.Desde o início da guerra, em fevereiro, a União Europeia e os Estados Unidos emitiram por parte de Washington e Londres, assim como o banimento dos bancos russos do sistema financeiro internacionalO Procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, já afirmou que apoia a possibilidade de que o dinheiro público russo, bloqueado em bancos estadunidenses, seja direcionado à Ucrânia. Os embates financeiros desencadeados pelo conflito armado colocam o mundo em alerta. Segundo o Banco Mundial, os preços de produtos da cesta básica alimentar, assim como o petróleo e minérios deverão permanecer altos até o final de 2024."Trata-se da maior crise de produtos básicos que experimentamos desde a década de 1970.
O choque se agrava pelo aumento das restrições ao comércio de alimentos, combustíveis e fertilizantes",o vice-presidente do Banco Mundial, Indermit Gill.
A Rússia e a Ucrânia produzem cerca de 30% do trigo, 19% do milho e 80% do óleo de girassol consumidos mundialmente. Além disso, a Rússia é a maior exportadora de gás e petróleo cru do planeta.Disputa militarO Ministério de Defesa da Rússia anunciou a destruição de um depósito de armas na cidade de Zaporozhie, sudeste ucraniano, incluindo a destruição de 35 veículos blindados e o ataque contra 120 ucranianos. Segundo o porta-voz do ministério russo, Ígor Konashénkov, o operativo militar atingiu 59 instalações militares e 50 áreas de concentração do exército ucraniano e de grupos armados nacionalistas.De acordo com as forças armadas russas, nas últimas horas foram realizados 432 ataques contra zonas de concentração de soldados e equipamento militar.Por outro lado, o exército ucraniano concentrou seus ataques em cidades fronteiriças. Armazéns militares foram queimados na região russa de
A União Europeia já enviou cerca de 1,5 bilhão de euros (aproximadamente R$7,5 bilhões) em armamentos a Kiev. A Alemanha confirmou o envio de 50 tanques de defesa antiaérea Gepard Marder e 88 Leopard 1A5.Já o Reino Unido confirmou que oferecerá mísseis Brimstone à Ucrânia.
O vice-ministro de Defesa britânico, James Heappey, confirmou que "dentro de poucas semanas" o armamento chegará em Kiev.Na última terça-feira (26), representantes de na Alemanha, para debater seu apoio militar à Ucrânia.O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que os países europeus deverão ajudar a reconstruir regiões ucranianas afetadas pelo conflito armado que já dura 63 dias. "Vários países nos prometeram ajudar na reconstrução da Ucrânia. Boris Johnson nos prometeu ajudar com Kiev, enquanto a Suécia assumirá a região de Nikolaev",
Na última segunda-feira (25), uma comissão de delegados estadunidenses se reuniu com o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, para pressionar por apoio a Kiev.
O grupo foi dirigido pela subsecretária de Estado, Victoria Nulland, que afirmou que "EUA e Brasil permanecem juntos para promover democracia, segurança e prosperidade econômica nas nossas nações e no nosso hemisfério".