OMS classifica surto de varíola como uma emergência de saúde global
OMS classifica surto de varíola como uma emergência de saúde global
23 Jul
OMS classifica surto de varíola como uma emergência de saúde global
Organização Mundial da Saúde (OMS)
neste sábado classificar o surto como uma emergência de saúde global.
Classificar uma doença como emergência de saúde pública de interesse internacional é o mais alto nível de alerta da agência de saúde da ONU. “
Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, através de novos modos de transmissão sobre os quais sabemos muito pouco”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A designação significa que a OMS vê o surto como uma ameaça significativa o suficiente para a saúde global que uma resposta internacional coordenada é necessária para impedir a propagação do vírus e evitar que ele se torne uma pandemia. Da mesma forma, com esta medida, a organização internacional só pode emitir diretrizes e recomendações aos países, não mandatos.
Discrepâncias entre especialistas e o chefe da OMS
O Comitê de Emergência da OMS se reuniu na quinta-feira para discutir a medida, mas especialistas desse comitê estavam divididos sobre se o surto de varíola realmente representa uma emergência de saúde global, a Reuters, citando fontes familiarizadas com o assunto.Ao anunciar sua decisão, Tedre.
que o comitê não conseguiu chegar a um consenso. "Agradeço ao Comitê de Emergência por suas deliberações e conselhos. Sei que este não foi um processo fácil ou direto e que há opiniões divergentes entre os membros",o chefe da OMS.
O risco na Europa é "alto"
Ele também indicou que a avaliação da organização internacional é que o risco de varicela em todo o mundo é "moderado", com exceção da Europa onde o risco é "alto".De acordo com dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, na sexta-feira, um total de 16.538 casos confirmados de varíola dos macacos foram registrados em 74 países.
Cerca de 98% deles foram identificados em nações onde a doença não é endêmica.Os dados do CDC mostram que a Espanha é a mais afetada com 3.125 casos, seguida pelos EUA (2.592), Alemanha (2.268),
Reino Unido (2.208) e França (1.567).Na região da América Latina, o maior número de infecções até agora foi registrado no Brasil (592), Peru (143), Chile (20) e Colômbia, com 10.