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23 Aug
O VACUO DA POLITICA SO SERA PREENCHIDO COM A REVOLUCAO ACABOU ,,

OU NOS NOS PREPAREMOS PARA CONFRONTO O PAIS RETROCEDERA A 50 ANOS NAO A MAIS O QUE ESPERAR 

O QU FAZER ?

A maior parte da história da humanidade foi composta de períodos de relativa calmaria entremeados por intensas revoluções. Em pouco mais de 350 mil anos de existência do Homo Sapiens, passamos por três grandes revoluções: a que nos levou do extrativismo para a era agrícola, a revolução industrial e, agora, a revolução do conhecimento.Estas revoluções não acontecem apenas pelas mudanças no modo de produção (que de extrativista passou a artesanal, na era agrícola, e industrial posteriormente), mas envolvem mudanças nos setores ou classes que passaram a ser dominantes, na percepção do mundo, em nossas crenças e valores. Assim, na era agrícola acreditávamos, por exemplo, que a terra era plana e que estava no centro do Universo. Muita gente foi para a fogueira (como Giordano Bruno) ou quase (como Galileu) até que a ideia de que a terra é redonda e orbita em torno do sol se tornasse socialmente aceita. A história da humanidade nos ensina que as revoluções têm uma base objetiva, material, mas também subjetiva. O que acreditávamos ser verdade deixa de ser a passamos a acreditar em outras coisas. É o chamado Zeitgeist, ou o espírito que caracteriza o nosso tempo.

Brasil de 2018: qual é o zeitgeist?

Junho de 2013 foi o primeiro e mais forte sinal de que havia “algo de podre” na velha República. Pela primeira vez em nossa história, milhões de pessoas foram às ruas de forma espontânea, sem serem convocadas por partidos políticos, centrais sindicais ou organizações como Une, OAB e outras. O ineditismo da situação deixou nossos políticos e analistas sociais atordoados. Para boa parte da intelectualidade que se autodenomina de esquerda e apoiava o então governo, aquele movimento foi “o ovo da serpente”. O embrião do fascismo e do “golpe”. Para todos os partidos políticos o movimento era “uma anarquia”: sem lideranças e reivindicações claras.Na verdade, junho de 2013 foi um sinal forte de algo novo que vem sendo gestado na sociedade brasileira e mundial. O sinal de um novo tempo, de uma nova era: a sociedade do conhecimento, em rede. No século passado, das seis maiores empresas do mundo, três eram de petróleo, duas eram industriais e uma era das finanças. Hoje, as cinco maiores empresas do mundo são empresas de tecnologia, intensiva em conhecimento. Mais da metade das exportações americanas são de produtos (e serviços) intangíveis, sem uso de matéria prima ou commodities. As pessoas mais ricas e poderosas não são latifundiárias, industriais ou banqueiros: são os donos destas empresas que controlam a circulação da informação no mundo.Não estamos vivendo uma “era de mudanças”. Estamos mudando de era. Saindo da era industrial e entrando na era do conhecimento. Como toda revolução, ela leva tempo e acontece de forma desigual e não linear. Mas o processo é irreversível e quem se coloca contra ele mais dia menos dia desaparece. Foi assim com a nobreza na Europa. A nobreza que tentou impedir a revolução industrial, como a francesa, foi literalmente degolada. A nobreza que se aliou às forças que queriam a industrialização (como a inglesa ou a sueca) continuou existindo…No Brasil de 2018 a compreensão das diferentes forças políticas sobre este processo é praticamente nenhuma. Continuam agindo como se pudessem fazer política como sempre fizeram. Ainda não entenderam que precisam fazer política de outra forma. Em períodos revolucionários como os que vivemos, não basta fazer mais ou melhor o que sempre fizemos. Precisamos fazer diferente. Caso contrário, corremos sérios riscos de desaparecer, como uma parte da nobreza europeia.E os sinais deste novo tempo são cada dia mais evidentes e frequentes. Depois de junho de 2013 tivemos a Lava Jato, as manifestações de rua pelo impeachment, em defesa da Lava Jato e, mais recentemente, a greve dos caminhoneiros. Mais significativo ainda, do ponto de vista eleitoral: em todas as eleições depois de 2014 o número de não votos (abstenção, nulos e brancos) chegou a 50%.Em resumo, existe uma clara insatisfação por parte de uma grande maioria da sociedade com os políticos e partidos políticos, em geral. Um vácuo a espera de ser preenchido…

Vácuo, lei da gravidade, zeitgeist

Até ontem, o vácuo na política sempre foi preenchido pelos partidos com mais estrutura. Em períodos de relativa calmaria (que como vimos, representam a esmagadora maioria no nosso passado) o status quo quase sempre ganha. Quando perde é para alguém que era contra o status quo, mas que acaba aderindo… Isto acontece porque, nos momentos de calmaria, o novo ainda não tem força estrutural e ainda não está presente nos corações e mentes das pessoas. Ainda não é o zeitgeist…Zeitgeist é um termo alemão cuja tradução significa espírito da época, espírito do tempo ou sinal dos tempos. O Zeitgeist significa, em suma, o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo, numa certa época.Assim, em 2014 (depois, portanto, de junho de 2013), Eduardo Campos e Marina tiveram um breve momento de liderança na corrida eleitoral, mas o peso do partido (tempo na tevê, militância em todos os estados, dinheiro) fez Aécio superar Marina e ir para o segundo turno. Aécio herdou, por força da gravidade, o espaço de oposição ao governo Dilma. Na verdade, a estratégia de Aécio e do PSDB sempre foi esta. Eles apostaram desde o início que a impopularidade do governo Dilma seria suficiente para elegê-lo no segundo turno. O uso da lei da gravidade na política, como sabemos, funcionou no primeiro turno mas não foi suficiente para fazê-lo ganhar a eleição.Pelo que tudo indica, a estratégia do PSDB continua a mesma. Alckmin parece estar contando que a lei da gravidade funcione de novo, e faça cair no colo dele os votos do antipetismo e/ou do sentimento de oposição ao governo Temer.Parece-me uma estratégia e uma avaliação completamente equivocadas. Em primeiro lugar porque nessa eleição ser de oposição não vai adiantar nada. Todos serão… Pela primeira vez num processo eleitoral para a Presidência o presidente e seu partido chegam completamente desmoralizados. Não há máquina que consiga reverter isso. Até porque o uso da máquina está seriamente abalado pela Lava Jato.Em segundo lugar porque o antipetismo já tem em Bolsonaro 

COMO SERA AS GARANTIAS 

o Estado de Direito, as Garantias Constitucionais, e estou por princípio contra todo aquele que represente uma ameaça a isso. Não preciso apresentar nenhuma proposta substantiva, construir um horizonte de expectativa, nada, baseio-me na catástrofe que seria a eleição dos extremos”. Ele não estava preocupado em se diferenciar com uma nova proposta. Ele achava que bastava ser de oposição ao governo Dilma para ser eleito. Como sabemos, não foi suficiente.O problema nessa eleição, como aponta de novo , é que, “numa polarização eleitoral, o entrincheiramento em valores já existentes o leva a ser identificado com o status 

onde estão os liberais? Como o termo é entendido no Brasil, eles têm um pensamento semelhante aos libertários, mas menos radical. Os liberais rejeitam o intervencionismo estatal na economia e são contra o uso do Estado para a imposição de padrões morais e de hierarquia social. Embora muitos deles adotem valores morais conservadores, entendem que esta deve ser uma decisão individual e não uma imposição da sociedade. No entanto, é importante entender que o termo “liberal” pode ser confuso, pois nos Estados Unidos se referem a posições políticas mais à esquerda, enquanto que na América Latina e na Europa se referem a posições de direita.individualismo é uma ideia ou visão que enfatiza o valor moral do individuo e entende que os objetivos e interesses de cada um devem prevalecer sobre os interesses dos grupos e do Estado. O individualismo valoriza a independência, a autonomia, a responsabilidade sobre si mesmo e a tolerância aos outros indivíduos; neste contexto, cada um deve se responsabilizar por suas ações e colher o sucesso ou o fracasso de suas decisões.Já o coletivismo é uma ideia ou visão que enfatiza o valor dos grupos e entende que seus objetivos e interesses devem prevalecer sobre os interesses dos indivíduos. O coletivismo valoriza a coesão dos grupos, a obediência, o altruísmo e o respeito à hierarquia. Nesse contexto, o grupo oferece segurança aos indivíduos em troca de lealdade.Os motivos desses individualismos e coletivismos em cada pensamento político serão esclarecidos nos próximos posts. Por enquanto, é importante entender que esse debate sobre individualismo e coletivismo envolve uma das questões fundamentais da política: qual é o papel do Estado na sociedade? Desde que existe política e governo – da antiguidade aos dias de hoje –, essa é uma das questões políticas fundamentais e origem das desavenças mais infindáveis da história. Os pensamentos políticos mudam de nome, mas as questões fundamentais mantêm a sua essência.Afinal, qual o papel do Estado na sociedade? Qual deve ser seu tamanho? Quais devem ser os limites do poder estatal? Quais são seus deveres? Quais valores devem promover? Quem deve dirigi-lo? As principais discussões políticas têm em sua essência essas questões, que no fundo é o discutido quando nos perguntamos: quanto de imposto deve-se cobrar? Quantos funcionários públicos deve haver? Quais serviços públicos devem ser oferecidos?O que fazer então?

O ESPECTRO FAZ PARTE DE POLITICA ESSE MECANISMO PRECISA FLORECER COM TRANFROMACAO O NOVO E UMA NARRATIVA ONDE PODEMOS ESPERAR OU SEJA SO MUDA OS FIGURINOS A POLITICA E A MESMA ,,,,TUDO CONTRA O PROLETRIADO 

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