O MST QUER DISPUTAR A POLITICA AGORA NO BRASIl VIROU MODA
O MST QUER DISPUTAR A POLITICA AGORA NO BRASIl VIROU MODA
16 Nov
MST quer disputar assentos no Legislativo de 15 estados e DF em 2022
Movimento é tido como um dos principais adversários políticos do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
Desde 1984 investe em uma expressiva luta em prol da reforma agrária, pretende agora ampliar o número de representantes da organização em parlamentos.
A ideia é lançar candidatos mais tanto ao Poder Legislativo local como no Congresso Nacional. A 11 meses do pleito de 2022 - quando os brasileiros devem eleger novos senadores, deputados estaduais, distritais e federais -,
há candidaturas que estão em fase de acertos políticos e consolidação, junho, o movimento ainda não sabe a quantidade exata de postulantes a essas cargas.
Um número, no entanto, já está no horizonte da organização: haverá correligionários concorrendo em 15 estados e no Distrito Federal. “Nossa principal preocupação é a democracia, e ela passa pela distribuição da terra.
O MST está, neste momento, fazendo todo um debate. Nossa estratégia principal sempre vai ser a luta pela terra e a reforma agrária, mas, pra isso, precisamos atuar em outros espaços ”, afirma Alexandre Conceição, da direção nacional da entidade.
O MST é tido como um dos principais adversários políticos do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entre as entidades da sociedade civil.
O avanço conservador, que teve início no governo Temer (2016-2018) e se agravou de 2019 para cá, deu impulso para que uma organização trabalhasse a ideia de dar mais musculatura ao seu corpo de representantes no Poder Legislativo. grandes protestos populares de rua pelo país, o movimento é crítico especialmente da agenda econômica do governo e faz coro permanente contra o arrocho fiscal, a alta da informação, a pauta das privatizações, além da estagnação dos pedidos de impeachment
.Nascido também na década de 1980 na ditadura militar, o PT tende a ser a sigla principal que irá adaptar o MST ano que vem, mas outras legendas do campo da condição também podem se tornar o destino do sem-terra, segmento onde a entidade vê um grau de permeabilidade ideológica para uma agenda que pretende levar adiante.
Movimento costuma investir em formação de militantes em assentamentos e acampamentos para fortalecer a luta na esfera civil / Matheus AlvesFiguras como o governador Flavio Dino, do Maranhão, e o deputado federal Marcelo Freixo (RJ), por exemplo, fortalecem o diálogo do MST com o Partido Socialista brasileiro (PSB), partido que hoje abriga os dois políticos. Freixo deve concorrer ao cargo de governador pela sigla e ajuda a costurar a candidatura da militante sem terra Marina dos Santos, que atua no movimento desde a adolescência. Ela também mantém tratativas com o PT.
Outro possível candidato do MST é o militante Erivan Hilário, que deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele tem forte envolvimento com uma área de formação educacional da entidade e deve figurar nas urnas como “Ruth Venceremos”, identidade drag queen à qual o ativista costuma dar vida em Brasília, onde também ocorre um trabalho de luta em prol daTropa Atualmente, o MST tem três deputados na Câmara Federal.
Valmir Assunção (PT-BA), João Daniel (PT-SE) e Marcon (PT-RS) compõem o chamado “núcleo agrário” da bancada petista, que faz referência à Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), conhecido como “bancada ruralista” .
Os três são seguros de bases da militância do campo e foram assentados pela reforma agrária antes de ocuparem cargas no Congresso. Valmir Assunção destaca que os representantes do MST escolheu embaraços políticos para fazer avançar a pauta da reforma agrária inclusive entre membros oposicionistas na Câmara. “O formato agrário da reforma nuca ouve e mesmo sendo de indicação, não compreende a necessidade da democratização do acesso à terra, então, lógico que tem dificuldade. A necessidade de se ter mais deputados é justamente para superar essas dificuldades ", afirma Assunção.
Para João Daniel, o Legislativo federal carece de mais parlamentares com origem no MST por ser uma arena onde se aprova o orçamento da União, terreno principal de disputa no país e ponto definidor dos rumos das diferentes políticas públicas. Ele se queixa da configuração de janela na Câmara e no Senado, onde as vagas são hegemonizadas por interlocutores de grandes grupos econômicos. “
Por isso é termos fundamentais deputados da classe trabalhadora, dos movimentos populares e sindicais.
O MST e a Via Campesina têm força, têm voto, por isso é fundamental que debatam o papel da política e a importância de termos mandatos parlamentares para disputarem as políticas públicas, disputar orçamento, debater ideias e construir grandes projetos ligando parlamento e ruas. ”Marcon (PT) lembra que a pauta levada pelos militantes sem terra ao Poder Legislativo vai além da reforma agrária, incorporando demandas que têm ligação direta ou indireta com o tema. É o caso da agenda ambiental.
“Nós precisamos de mais deputados e deputadas assentados da reforma agrária na Câmara e nas Assembleias Legislativas dos estados para defender a reforma agrária popular, mas também a reforma urbana, o trabalhador do campo e da cidade, a agroecologia e combate ao uso de venenos. ”
Debater ideias e construir grandes projetos ligando parlamento e ruas. ”Marcon (PT) lembra que a pauta levada pelos militantes sem terra ao Poder Legislativo vai além da reforma agrária, incorporando demandas que têm ligação direta ou indireta com o tema. É o caso da agenda ambiental.
“Nós precisamos de mais deputados e deputadas assentados da reforma agrária na Câmara e nas Assembleias Legislativas dos estados para defender a reforma agrária popular, mas também a reforma urbana, o trabalhador do campo e da cidade, a agroecologia e combate ao uso de venenos. ”Debater ideias e construir grandes projetos ligando parlamento e ruas. ”Marcon (PT) lembra que a pauta levada pelos militantes sem terra ao Poder Legislativo vai além da reforma agrária, incorporando demandas que têm ligação direta ou indireta com o tema.
É o caso da agenda ambiental.
“Nós precisamos de mais deputados e deputadas assentados da reforma agrária na Câmara e nas Assembleias Legislativas dos estados para defender a reforma agrária popular, mas também a reforma urbana, o trabalhador do campo e da cidade, a agroecologia e combate ao uso de venenos. ”