Augusto Aras e um cabide de emprego a serviço do nada o Brasil mergulha em um fracasso institucional em todos aspectos
Senadores avaliam que a recondução de Augusto Aras para mais dois anos à frente da PGR (Procuradoria-Geral da República) será aprovada com facilidade, e ele não deverá, de imediato, mudar a forma de atuar, principalmente se ver alguma chance de o presidente Jair Bolsonaro se reeleger em 2022.
Aras é acusado pela oposição de alinhamento aos interesses do Palácio do Planalto. A avaliação é compartilhada por integrantes da cúpula da PGR.
Para continuar no cargo, o chefe do Ministério Público Federal será sabatinado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, em data ainda a ser definida, e precisará do voto de 41 dos 81 senadores no plenário da Casa. A indicação foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (21).
Em nota divulgada pela Procuradoria, Aras afirmou "compromisso de bem e fielmente cumprir a Constituição e as leis do país". Foi criticado internamente por não falar em independência do Ministério Público.
A definição ocorre em meio a pressões enfrentadas tanto por Bolsonaro quanto por Aras, indicado em 2019 fora da lista tríplice elaborada após eleição interna dos procuradores da República.