ALBERTO CRISTINA E LULA SE PREPRARAM PARA NEGOCIAR COM FMI E SEMPRE O MESMO
ALBERTO CRISTINA E LULA SE PREPRARAM PARA NEGOCIAR COM FMI E SEMPRE O MESMO
13 Dec
E SEMPRE O MESMO O POPULISMO DEPOIS AS CONCILHACOES E DEPOIS O GOLPE DE MESTRE BRASIL E AMERICA DO SUL E AREA DE INFLUENCIA DOS EUA
BRASIL AREA DE INFLUENCIA DOS EUA
No entanto, o festival “Democracia pra sempre” se dá em meio às últimas etapas das negociações que o governo vem levando, e acelerando, com o Fundo Monetário Internacional para fecharem como será o pagamento da dívida externa ilegal que o país mantém com o organismo, desde a histórica dívida firmada pelo ex-presidente direitista Maurício Macri.
O ato, portanto, será útil ao governo argentino a fim de se legitimar e mostrar uma base de apoio apra suas negociações com o FMI, as quais trarão consequências econômicas e sociais brutais para a maioria da população hermana.
Ademais o lugar será também uma mostra de unidade no interior da Frente de Todos, coalizão governista, em um momento delicado ocorrido após a derrota eleitoral de setembro e replicada pelas eleições gerais de novembro.
É inegável que um acordo com o FMI trará importante ajuste fiscal aos argentinos, tal como o órgão exige.
Isso agravará ainda mais os índices de pobreza, miséria, desemprego, precarização e baixos salários, como consequência das desvalorizações, taxas e cortes nos gastos públicos.
O governo tenta instalar a ideia de que não haverá ajuste, já que houve aumento do PIB, mas as experiências dos países que fizeram acordos com o FMI mostram o contrário, como os ajustes brutais que Grécia, Costa Rica, Equador e Ucrânia fizeram.
A exemplo de nível local, o crecimento do PIB deste é ano, na Argentina, é projetado para quase 10% enquanto o nível de pobreza desse ano alcança já 43,8% da população, o equivalente a 19 milhões de pessoas. O crescimento deste ano não se refletiu na vida da maioria, ocorreu o contrário, na verdade. Isso seria ainda mais impensável de ocorrer sob as ordens do FMI.
Um ato diferente para enfrentar o FMI
Não existe pacto com o FMI que não haja ajuste. Tampouco é possível enfrentar o Fundo sem desenvolver a mais ampla mobilização nas ruas dos trabalhadores, o povo pobre, os sindicatos, setores em luta e movimentos sociais combativos.
É com essa premissa que um dia depois desse ato, a Frente de Esquerda Unidade, junto a dezenas de organizações sociais, de direitos humanos e ambientalistas, convocam um ato na Praça de Maio para rechaçar esse acordo que não fará mais do que incrementar as penúrias que as maiorias trabalhadoras e populares padecem.
Milhares estarão presentes amanhã (11), em Buenos Aires, para levantar as bandeiras de Não ao pacto com o FMI e o pagamento da dívida pública; Abaixo ao plano plurianual e ao ajuste, não à reforma trabalhista; Por um plano de lutas nacional.