Agora a casa caiu o Blogueiro Alan dos Santos vai embora pro Brasil , dono do canal Terça Livre, teve prisão preventiva, extradição, bloqueio de contas bancárias e de contas em redes sociais decretadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O decreto de prisão foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes há 16 dias, a pedido da Polícia Federal. O procedimento deve ser conduzido em colaboração com autoridades dos Estados Unidos, onde Allan está morando. A decisão foi divulgada de forma excepcional nesta quinta-feira (21) pelo ministro, já que o processo corre em segredo de justiça.
Além da prisão e extradição, Moraes determinou a expedição de ofício ao Banco Central e ao Banco do Brasil para bloquear as contas bancárias do blogueiro e do canal Terça Livre, "além das contas de outras pessoas vinculadas ao investigado que venham a ser identificadas pela autoridade policial". Outro ponto da decisão é a ordem, ao Ministério das Comunicações, para que suspenda qualquer repasse de recursos públicos ao blogueiro.
O ministro determinou também à representação do Google no Brasil que forneça, em 5 dias, a lista dos recursos provenientes de monetização dos canais administrados por Allan. Ele mandou também as plataformas Youtube, Twitch.TV, Twitter, Instagram e Facebook suspenderem valores de monetização dos canais e de sistemas utilizados para doações.
Ainda segundo a decisão, YouTube, Facebook e Twitter devem bloquear os canais de Allan dos Santos e do Terça Livre em 24 horas, ficando a critério da Polícia Federal indicar outras contas que também devam ser suspensas.
Segundo o ministro, "um fato relevante é que, embora ALLAN LOPES DOS SANTOS se apresente como um dos principais articuladores e interlocutores do grupo, atuando, entre outras frentes, na criação de grupos de discussão e no agendamento de reuniões; na instigação de agentes públicos a agir contra a lei; na difusão de teorias conspiratórias voltadas a desacreditar pessoas ou instituições, sua aderência à associação identificada se faz mais por motivos venais, utilizando o caminho do agravamento da polarização político-ideológica com o principal objetivo de “fazer dinheiro” (depoimento perante a CPMI-Fake News)".