Brasil é muito importante para a Argentina, que, em contrapartida, “não é importante para o Brasil”.
As exportações do Brasil com a Argentina somaram US$ 15,36 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 13,10 bilhões. Representam 4,59% e 4,80% do total, respectivamente. Os números mostram que o comércio com o país vizinho tem pouco impacto para o Brasil.
O efeito para Argentina é mais representativo. O Brasil representa 14,3% do total de exportações e 19,66% de importações, segundo dados do Indec (Instituto Nacional de Estatística e Census) da Argentina.
- país vizinho quer a moeda nova porque não tem dólar para pagar outros países, como o Brasil. “Imagina que você possa pagar o Brasil numa moeda que eles, ao menos parcialmente, controlam. Já liberam uma certa quantidade de dólares para comprar de outros países”, declarou o ex-diretor do BC.
- Ainda que o alcance do “sur” ainda esteja indefinido, é possível antecipar os efeitos de um novo câmbio. Um deles é a obrigatoriedade de o Banco Central ter que trocar o dólar com os exportadores para compensar a fraqueza da nova moeda. O principal motivo é a falta de atrativo da moeda para o comércio int...
- os números de comércio internacional limitados da Argentina.
- O superavit da balança foi de US$ 2,25 bilhões com o país sul-americano em 2022, algo em torno de 3,6% do total, de US$ 62,3 bilhões no ano passado.
- “Mantidas as condições que a gente tem hoje, o Brasil vai acumular essa nova moeda que os exportadores brasileiros vão ter em excesso ao que eles precisam.
- E não vão ter para quem vender, mas alguém vai ter que comprar deles e será o Banco Central do Brasil”,
Ele exemplificou que, caso fosse em 2022, quando houve superavit comercial de US$ 2,25 bilhões com a Argentina, os exportadores teriam essa quantia em equivalente ao “sur” que sobraram.- E não seria possível usar no mercado internacional, como para compras de produtos da China, Zona do Euro ou África do Sul. “Não pode usar para nada.
- O que vai fazer? Pegar esse negócio e transformar em dólar. Mas quem vai comprar?
- A resposta é: o Banco Central do Brasil. Se não tiver um compromisso do BC comprar esse negócio, ninguém vai querer essa moeda”, disse.
- Caso não tenha obrigatoriedade, o exportador ...
- AFASTAR DO DÓLAR O secretário-executivo da Fazenda disse que a proposta resolve a rejeição do peso no mercado e tira o “constrangimento” de se negociar pelo dólar.
- O Fed define as taxas de juros com base na inflação e atividade econômica dos EUA e a decisão da autoridade monetária do país norte-americano pode criar restrições no comércio do Brasil e Argentina
- . O, mesmo com uma moeda nova, o Brasil continuará estando sujeito às decisões de política monetária dos EUA.
- O real e o peso têm paridades diferentes com o dólar, que é “muito mais forte”.