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11 Jun
11Jun

A religião e a fé do brasileiro no Estado

Em se tratando de política nacional não existem surpresas nem coincidências. 

Tudo é previsível e obedece um princípio axiomático, a lei da causalidade que diz que todo efeito tem uma causa a ele relacionado promovido por uma entidade cuja natureza não pode ser contrariada.Só se surpreende com o que está acontecendo com o governo brasileiro quem é cético ou místico. 

Cético porque não acredita em princípios mas em coincidências. Místico porque acredita em utopia, superstição ou revelações aleatórias.

Recentemente, uma pesquisa revelou que 89% dos brasileiros acreditam em Deus, o que faria com que o Brasil liderasse o ranking dos crédulos.

Não duvido que se fizessem uma pesquisa para saber se os brasileiros acreditam no estado ou nos políticos, o índice também seria elevado.

Somos o que somos não por acaso, nem por coincidências históricas. Não há surpresas, os brasileiros são altruístas por causa da religião ou das ideologias que pregam a abnegação.

Altruísmo é uma ética desumana, coletivista, que precisa ser imposta politicamente através da coerção estatal. Afinal, tudo que governo tira para si e para os outros, é fruto de intimidação e roubo.

Existe relação causal entre o que obtemos do estado e dos políticos com os desejos e caprichos da população em geral.Para mudar a política nacional, é preciso, antes, mudar a ética individual. Eu não me surpreendo com os rumos que o Brasil percorre porque eu venho acompanhando nossa história com muita atenção.

A história não tem vida própria, ela é escrita por quem controla o pensamento hegemônico. Só mudaremos o futuro se as ações o caracterizam seguirem uma nova mentalidade, uma nova cultura, baseada na realidade objetiva, na razão, na ética do individualismo.

 Sem isso, seguiremos vivendo sob os mais diversos tons de socialismo.


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